quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Explicando a gestação anembrionária


Como já sabem, eu tive duas gestações anembrionarias. E as pessoas me perguntam oque é, como acontece    e se é possível ter uma gravidez normal após isso. A resposta é SIM. De acordo com todos os textos, depoimentos e informações de médicos que ja ouvi. Mas sempre com aquele medo de não dar certo. Então dei uma pesquisada e ai esta um pouco sobre essa gravidez que poucos conhecem mas que do ponto de vista médico é muito comum.

Gravidez anembrionária O que significa?
O mecanismo da reprodução é extremamente complexo, e podem surgir diversos erros durante o processo que provoquem a interrupção da gravidez. Mas não desespere: as coisas não são assim tão graves.

O que é uma gravidez anembrionária?
Quando, através de um estudo ecográfico efectuado entre as semanas sete e oito se verifica que o embrião não se encontra dentro do saco gestacional, encontramo-nos em presença de um ovo anembrionário. Devido a alguma causa, o embrião – que estava dentro do saco gestacional – não conseguiu continuar o seu desenvolvimento, de maneira que a ecografia mostra que já não se encontra lá. Esta alteração da gravidez constitui uma das formas do aborto espontâneo.

O que fazer?
Quando se confirma que se trata de uma gravidez anembrionária, ou seja que o saco embrionário se encontra vazio, é necessário eliminar do útero todos os restos da gravidez. Para isso, podem adoptar-se diferentes comportamentos. O mais tradicional é esperar que se produza um aborto espontâneo, ou seja, que o próprio corpo da mulher provoque as contracções espontâneas que eliminem esses restos. Geralmente, isto costuma acontecer quando o ovo se solta das paredes uterinas (porque cessou a circulação sanguínea, que, desde o útero, alimentava o saco gestacional). A espera pode consistir em dias ou mesmo semanas. E não é raro, porque se a mulher deseja terminar essa gravidez para poder assumir o desgosto de maneira mais rápida, que se administrem prostaglandinas para provocar o aborto. Outra possibilidade é efectuar directamente uma curetagem (raspagem) uterina. Quando se produz, o aborto espontâneo pode ser completo ou incompleto. Diz-se que é completo quando o útero fica vazio; e incompleto, quando ainda permanecem restos da gravidez. Neste caso, é necessário efectuar uma curetagem para eliminá-los completamente.

Futuras esperanças
As mulheres que atravessaram esta difícil experiência costumam sentir-se angustiadas e receosas face à possibilidade de voltar a tentar uma gravidez. No entanto, é importante saber que se trata de um facto isolado, que não aumenta o risco de que volte a acontecer no futuro. De maneira que não há motivo para perder a esperança: as próximas gravidezes têm boas possibilidades de chegar a um final feliz.


(fonte: http://familia.sapo.pt/gravidez/saude/mae_ideal/824998.html)

O blog abaixo é muito interessante, contém depoimentos de mulheres que ja tiveram gravidez anembrionária. É legal dar uma lida e ver que não estamos sozinhas, que mais alguém passou por esse dilema, sem falar que trocar experiência nos ajuda muito a superar e seguir em frente.

http://ovocego.blogspot.com.br/

Vamos a luta então.
Beijos Miiiiillllll

2 comentários:

  1. Ana, ví seu blog pelo bbc e ja estou seguindo, faz uma visitnha ao meu blog tbm? ;)
    Beijos, Bruna e Davi

    http://diariodematernidade.blogspot.com.br/

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  2. AMEIII FLOR A EXPLICAÇÃO !
    sOU TENTANTE A 4 MESES ..

    ESTOU TE SEGUINDO !

    http://morenajanaa.blogspot.com.br/

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